segunda-feira

Encontro de duas mãos.

Mão em mão ocupando cada uma o seu espaço que fica do seu lado. O espaço no meio é respirado por um corpo. Este vive, não para separar as duas mãos, vive antes para as poder unir através de braços que se abraçam. Braços, onde cada uma das mãos aparentemente fixas aparentemente em movimento, fazem outros corpos.
Cada uma, segura de si segura-se a si mesma para poder dar a sua mão à outra, e caminhar em cima dos pés, abrindo caminho ao corpo, e ele: atravessar-se a si mesmo.

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