terça-feira

nova página

Caríssimos, nova página no facebook:

https://www.facebook.com/artistaanabelasantos

Gratidão,
Anabela Santos

A chave foi-vos entregue. Usai-a.


A chave foi-vos entregue. Usai-a
Óleo s/tela
50x40 cm
2012
60,00*

sexta-feira

quinta-feira

Maria









Maria
Óleo s/ tela
70x50cm
2012
80*
 

terça-feira

Brevemente


O impulso das coligações cósmicas






O impulso das coligações cósmicas
Óleo s/ tela
70x50cm
2012
150*

Estudo sobre#42






Estudo sobre #42
Serigrafia s/papel
42x30cm
2012
60* com moldura

Linhas Evolutivas





Linhas Evolutivas
Óleo s/tela
60x50cm
2012
120*

sábado

Resgate


Resgate
Aguarela s/ papel
32x23cm
2012
40* c/ moldura

Pirâmide






Pirâmide
Aguarela s/ papel
32x23cm
2012
40* c/ moldura

Pena sob investigação


Pena sob investigação #4
Serigrafia s/papel
Dimensões variáveis
2008

sexta-feira

Juin 1990






Juin 1990
Marcador s/papel
22x31cm
1990

terça-feira

Oct 1989



Octobre 1989
Marcador s/ papel
16x31cm
1989

domingo

No mar a terra #4






No mar a terra #4
Técnica mista
15x21cm
2009
30* c/moldura

sábado

Violeta



Violeta
Aguarela s/ papel
32x23cm
2012
40* c/ moldura

quarta-feira

Resgatar II



Resgatar II
Aguarela s/ papel
30x22cm
2012
40* c/ moldura

sexta-feira

Resgatar






Resgatar
Aguarela sobre papel
30x22 cm
2012
40* c/moldura

segunda-feira

Penas que saem do pulso



Penas que saem do pulso
Impressão sobre papel em sais de prata
Dimensões variáveis
2008

quarta-feira

Abre a árvore







Abre a árvore
Aguarela sobre papel
23 x 32 cm
2012
40* c/moldura

segunda-feira

Assumir o voo II







Assumir o voo II
Aguarela sobre papel
23 x 32 cm
2012
40* c/moldura

domingo

Quartas Jornadas Llansolianas


www.espacollansol.blogspot.pt
www.facebook.com/EspacoLlansol

sábado

Assumir o voo







Assumir o voo
Aguarela sobre papel
23 x 32 cm
2012
Vendido

sexta-feira

Dentro do mar, a árvore






Dentro do mar, a árvore
Aguarela sobre papel
40 x 30 cm
2012
65* c/moldura

quarta-feira

Primeiro ponto.

Sem esperar, é essencial ter esperança. So i´m looking for.

terça-feira

Com o tempo os homens esqueceram-se de lavar a água.



Com o tempo os homens esqueceram-se de lavar a água. E partiram nas suas caravelas em forma de fila, umas seguidas de outras, as caravelas e as ondas. O vento de cada lado sopra, elas ficam direitas e seguem o caminho sobre as águas. Nessa tarde em que partiram, chegaram. A âncora desce a sua posição e ancora junto do fundo do mar. A ela, outras âncoras vindas do mesmo mar, partem para o oceano. Os homens deixados nas caravelas, saem conquistando as terras, com os olhos e as mãos. O fogo e o sangue são as armas. Pouco restou. Corpos mutilados, cinzas arrancadas. O vinho faz a festa. As luzes, as pessoas, a noite. Tudo junto parecia uma multidão. Mas naquela ilha vivia uma pessoa de cada vez.

segunda-feira

Relativo à Alquimia


Relativo à Alquimia
Aguarela sobre papel
2012
115* c/moldura

domingo

Passa o ar.



Passear o vento, a terra, o mar

Recolher os dias seria voluntário, não fossem eles se prender à masmorra das horas, uns seguidos de outros. Todas as encostas sabem e perdem-se. 
Até a mão se descose do corpo e sai à procura para fazer. 
O encontro entre, nem sempre está em permanência. Por vezes foge bem para longe. A volta desce à rua e cruza-se à esquina com à outra rua. Formam assim um encontro entre ambas, a passagem cresce e desforma-se.

sábado

Semear o corpo. Colher firmeza.



Segurar o corpo firme. 

Primeiro passo dentro do corpo, o braço a agarrar a mão. O malmequer em cada dedo, o bem-querer da mão inteira, a segurar a pelicula do exterior. A mão descida pelo braço abre-se, encosta-se e pega no barro. Segura. Contrai. Guarda-o dentro dela com força. A força, as veias, o sangue, a pele, o pulsar, os dedos. Tudo no mesmo instante para o instante seguinte. Mandar através da força o barro à parede a ver se cola. Às vezes cai antes de. Outras vezes fica e parece agarrado. E ainda outras vezes ele fica mais do que se estava à espera. Mas o barro volta a cair. Várias vezes, umas seguidas de outras. 

O corpo começou a observar. A mão, o barro, a queda. E permaneceu firme. 

Segundo passo do corpo, o braço a levar a mão. O braço esquerdo lança a sua mão a apreender para junto do corpo a firmeza da madeira que faz o arco, e a pena que direciona a flecha. A mão esquerda a encostar-se ao corpo e a entrar nele. A força. A delicadeza. A respiração. A direção interior envia a seta para fora. Ela fura o ar e penetra o superfície que toca. No mesmo instante em que a flecha penetra o interior, o arqueiro termina a sua respiração. A tarefa. 

O corpo continuou a observar. A mão, a seta, a respiração. E permaneceu firme.

Terceiro passo do corpo, o corpo inteiro. A respiração tem o interior do corpo, dá-lhe resistência para o salto. O salto permanece imóvel. O corpo retira a sua firmeza e lança-se em amplitude.

sexta-feira

do corpo

Viro o corpo para fora
ele sobe as árvores e retém-se
retém-se em observação.
O pormenor do outro corpo
retido debaixo da árvore fica.

terça-feira

Água







Água
Aguarela sobre papel
40x30 cm
2012
60* c/moldura

quinta-feira

Matéria



Matéria
Aguarela sobre papel
40x30 cm
2012
60* c/moldura

terça-feira

Experiência do não-sei







Experiência do não sei
Aguarela sobre papel
30x22 cm
2012
Vendido

sexta-feira

Permitir II







Permitir II
Aguarela sobre papel
30x22 cm
2012
Vendido

sábado

Permitir






Permitir
Aguarela sobre papel
30x22 cm
2012
Vendido


.Complemento







 Complemento
Aguarela sobre papel
30x22 cm
2012
Vendido


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segunda-feira

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A luz toda, de uma só vez - a luz que vem das trevas - Sair do mundo inteiro de uma só vez. E ficar. Invocar. Perder o corpo entre árvores dentro do tronco. A costura que arranha também resguarda, se eu lhe der essa frequência. A candura de estar e saber que não se vai ficar. 

Depois de uma manhã, o segundo dia aberto. A expansão do silêncio onde o sol atravessa vidas,       regressa. 

Regressa no momento subtil que vem acontecer mais tarde. A rotação de cada momento, cria o momento seguinte, delicado e subtil, quase transparente. Mas está, e permanece até sentir-se a si mesmo. Em rocha. Em pena. E regressa de onde vem e para onde retomas. No mesmo sítio onde a queda deixou de cair, sai a imagem do corpo pela mão. 

O terceiro dia a acabar dentro da manhã. Penas pressas ao vento desapegam árvores, carregam o tronco em filamentos e levantam o chão da terra, onde tudo acontece e nada acontece. Como a ternura de acordar o dia sem saber como ele se irá fechar.


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