domingo

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#23   2010
42x 29,7 cm
Gravura, tinta da china

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O dia a chegar dentro dele. O corpo onde está sabe e aguarda a terra dos dias..  a voz sai das árvores quem fala é o vento. As mesmas palavras em cada folha na (garganta) as cordas no tronco, ele segura todo o texto mesmo aquele que foge para lá no céu das nuvens que parecem descansar em movimento. Elas não falam a voz aberta. Falam a voz da forma no informe. Todo o tempo de passagem de cada uma delas aberta ao espaço, não se vê nada no céu a não ser ele mesmo.e ele mostra-se no seu todo  no equilíbrio entre nós e a terra.. Porque dentro da tua voz vem a voz do universo




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sábado

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Entrada do ar pela casa, a passagem da corrente abotoar a pele
vento               e as suas palavras onde se escuta a sombra de luz no seu encosto sossegado ao lado do mar     
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quinta-feira

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Podemos habitar o vazio. O cheio já está cheio. Nem o vazio cabe dentro do cheio










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Podemos habitar o vazio. O cheio já está cheio. Nem o vazio cabe dentro do cheio.