quarta-feira

Abre a árvore







Abre a árvore
Aguarela sobre papel
23 x 32 cm
2012
40* c/moldura

segunda-feira

Assumir o voo II







Assumir o voo II
Aguarela sobre papel
23 x 32 cm
2012
40* c/moldura

domingo

Quartas Jornadas Llansolianas


www.espacollansol.blogspot.pt
www.facebook.com/EspacoLlansol

sábado

Assumir o voo







Assumir o voo
Aguarela sobre papel
23 x 32 cm
2012
Vendido

sexta-feira

Dentro do mar, a árvore






Dentro do mar, a árvore
Aguarela sobre papel
40 x 30 cm
2012
65* c/moldura

quarta-feira

Primeiro ponto.

Sem esperar, é essencial ter esperança. So i´m looking for.

terça-feira

Com o tempo os homens esqueceram-se de lavar a água.



Com o tempo os homens esqueceram-se de lavar a água. E partiram nas suas caravelas em forma de fila, umas seguidas de outras, as caravelas e as ondas. O vento de cada lado sopra, elas ficam direitas e seguem o caminho sobre as águas. Nessa tarde em que partiram, chegaram. A âncora desce a sua posição e ancora junto do fundo do mar. A ela, outras âncoras vindas do mesmo mar, partem para o oceano. Os homens deixados nas caravelas, saem conquistando as terras, com os olhos e as mãos. O fogo e o sangue são as armas. Pouco restou. Corpos mutilados, cinzas arrancadas. O vinho faz a festa. As luzes, as pessoas, a noite. Tudo junto parecia uma multidão. Mas naquela ilha vivia uma pessoa de cada vez.

segunda-feira

Relativo à Alquimia


Relativo à Alquimia
Aguarela sobre papel
2012
115* c/moldura

domingo

Passa o ar.



Passear o vento, a terra, o mar

Recolher os dias seria voluntário, não fossem eles se prender à masmorra das horas, uns seguidos de outros. Todas as encostas sabem e perdem-se. 
Até a mão se descose do corpo e sai à procura para fazer. 
O encontro entre, nem sempre está em permanência. Por vezes foge bem para longe. A volta desce à rua e cruza-se à esquina com à outra rua. Formam assim um encontro entre ambas, a passagem cresce e desforma-se.

sábado

Semear o corpo. Colher firmeza.



Segurar o corpo firme. 

Primeiro passo dentro do corpo, o braço a agarrar a mão. O malmequer em cada dedo, o bem-querer da mão inteira, a segurar a pelicula do exterior. A mão descida pelo braço abre-se, encosta-se e pega no barro. Segura. Contrai. Guarda-o dentro dela com força. A força, as veias, o sangue, a pele, o pulsar, os dedos. Tudo no mesmo instante para o instante seguinte. Mandar através da força o barro à parede a ver se cola. Às vezes cai antes de. Outras vezes fica e parece agarrado. E ainda outras vezes ele fica mais do que se estava à espera. Mas o barro volta a cair. Várias vezes, umas seguidas de outras. 

O corpo começou a observar. A mão, o barro, a queda. E permaneceu firme. 

Segundo passo do corpo, o braço a levar a mão. O braço esquerdo lança a sua mão a apreender para junto do corpo a firmeza da madeira que faz o arco, e a pena que direciona a flecha. A mão esquerda a encostar-se ao corpo e a entrar nele. A força. A delicadeza. A respiração. A direção interior envia a seta para fora. Ela fura o ar e penetra o superfície que toca. No mesmo instante em que a flecha penetra o interior, o arqueiro termina a sua respiração. A tarefa. 

O corpo continuou a observar. A mão, a seta, a respiração. E permaneceu firme.

Terceiro passo do corpo, o corpo inteiro. A respiração tem o interior do corpo, dá-lhe resistência para o salto. O salto permanece imóvel. O corpo retira a sua firmeza e lança-se em amplitude.

sexta-feira

do corpo

Viro o corpo para fora
ele sobe as árvores e retém-se
retém-se em observação.
O pormenor do outro corpo
retido debaixo da árvore fica.