quarta-feira

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O caminho fora das horas, fora de si em abertura no lago. A subida é o que desce das pernas, entra nos pés enterra-se na terra em raízes profundas como a superfície do mar. Mesmo ao longe na subida o monte dentro de todas as árvores verdes de copa encarnada e laranja, estas são as árvores que eu conheço, a luz que sai e transforma o olhar. As mãos que agarram para além de si. O que sai das mãos que as leva a ser a retomar o corpo, o encher das mãos pelo corpo. Nada sem o ar. Todo o vento liberto para fora sem sair, sem estar à espera de nada, apenas vai indo e estando.




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