sábado

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estava eu em mim no meio do espaço verde e molhado da chuva                o cão branco, todo ele branco a segurar os olhos de cor, entra por mim a dentro para o caminho da floresta. Eu olho e paro e mexo o meu corpo. Não tinha em mim a intenção de estar com ele. Mas estar nele através da floresta. E que a floresta nos aproxima-se sem nos fazer tocar. assim fiquei e fui embora a observar o verde que saiu das árvores e encontrou-se com o branco.     A situação das cores era frágil e forte. Estava o desdobramento, ao mesmo tempo a sincronização a acontecer. Estavam os caminhos a caminhar em várias direcções, todas se seguiam e regiam pelos raios. Das árvores e do sol. Veio a força menor levar a fragilidade maior para junto de si, sem o encontro terminar
Agora já não havia maior ou menor. Acontecia o acontecer de ser uma forma sem forma infinita





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2 comentários:

hmbf disse...

Excelente cabeçalho. :-) Saúde, Henrique.

Anabela disse...

leste o fundo ou as bolinhas?