sexta-feira

Mesmo que encerre os meus olhos a respiração continua

Encontro uma folha enquanto respiro em silêncio, nela me deito em corpo e espírito e me demoro. Defronto uma respiração alargada que me desfaz. Desamparo palavras ao silêncio que se demora na minha companhia, estendo a mão onde ele se dissolve em mim e eu lhe confesso que fique. Fique até eu adormecer em cuidado e abra a porta para sair à rua do sonho onde a probabilidade existe em ser real. Em ser árvore - silenciosamente fixa permanentemente em movimento - comigo na rua permaneço ao achado e assim caminho levando os passos e os olhos mais à frente tocando a observação. Fui ao sol buscar – mando o ar cá para fora, ele cansa-me cá dentro

1 comentário:

paulo da ponte disse...

Amanhã vou à grande cidade. Estás?