Aqui agora,
caminham seres ao nosso lado que não deixam marcas no chão, deixam o seu
registo na elevação do corpo para em breves instantes entrarem no movimento
aberto ao qual se pode chamar - liberdade livre.
Para o
encontro entre corpos que não se vêm – e o seu registo não se regista no
tempo – o encontro manifesta-se na visualização de olhos fechados ou abertos consoante
o toque desvelado. Em vários momentos, quase sempre permanentes, estes corpos não
ficam retidos ou escondidos, multiplicam-se e mantêm-se à espera de serem
resgatados pelo ser presente no corpo que pisa o chão para dar o salto e sem
tocar trespassar a copa das árvores e caminhar a aspiração. Caminhar a aspiração.
2 comentários:
olá anabela,
olha, não sei porquê - para além de ter gostado do teu texto - mas apeteceu-me convidar-te a ler o "baphomet" de pierre klossowski, se ainda não o leste; é sobre sopros, aspirações, inspirações, respirações, corpos, entre outras coisas.
até à próxima
Olá Benjamim,
obrigada pelo convite. Ainda não li, nem conhecia. Vou pesquisar.
até à próxima aspiração :)
(epá, agora lembrei-me de aspirador, uma "coisa" que faz um barulho horrivel!)
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