A melhor entrada para o deserto
começou. Ao deserto que nada lhe falta, nem sombra nem luz, a areia pálida na fraqueza
escondida na água revela a areia escondida nos olhos. A mensagem antiga nos
tempos permanece aberta à leitura das mãos enterradas no vazio do seco
emprestado ao vento
- O caminho do vento aberto rege os horizontes -
As
não vontades caídas para cima repetem-se, repetem-se mais uma vez sem o
nascimento. A porta fecha-se. A casa cai. O vento volta consigo e mexe mais uma
vez as voltas das terras, levanta raízes que pareciam profundas de encontro ao
mar de dentro. Depois já nada resta afinal que desfaça o perdido. Perdido na
areia de cada grão de volta do vento para levar para longe. Porque o perto
perdeu-se com vontade própria. O grão de areia ficou enterrado sem água.
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