domingo

... ...

segurei as palavras que seguiam a voz. O percurso  está.
A - colher  afecto como os campos a terra os troncos - no meio as mãos deitam-se dentro das raízes. Como o sol a receber a casa    luz a entrar dentro de tudo. A casa deixou de ser casa. Estava lá dentro.

- O encontro do ser com o seu interior tomado liberdade.

sim, com as mãos por terminar

quarta-feira

... ..

hoje é este dia


o que guardas contigo

- a dança no abraço do corpo (um braço) um afecto de um lado chega ao outro no caminho feito sem distância, a mão segura o olhar fechado. 
A luz. em cada passo preenche este lado sopra no outro   momento  
nada existe nada fica por existir.

Fiz-te dizer?
- Aguardo a minha partida à minha chegada 

tudo no mesmo instante.

Sim,

sexta-feira

... .

Agora que o dia continua a começar

O que guardas contigo
(levo) - o pedaço continuado    sorriso feito em silêncio de modo a escutares
Fiz-te dizer?



   assim que as palavras falavam antes da voz. A voz aberta (roda a maçaneta da porta onde entras o corpo) que te vê quando fechas os olhos.


- Sim, o corpo tocado em si.

terça-feira

Agora lê-me os olhos lá de dentro enquanto a rua sobe                   o sol mostra-se aberto ao ar. Porque o corpo respira sente a terra até no seu cansaço.

domingo

Abri a luz enquanto escutava o silêncio.

- Sento-me à beira do vento na tranquilidade calma de o ver de o acompanhar em si. E ele respira-me os pulmões quando um sopro está a ser escutado. O vento respira me para cima dos olhos, o que é que eu vejo
Deixei o ser tornar-se natureza.