quarta-feira
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terça-feira
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quarta-feira
sexta-feira
domingo
sexta-feira
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sábado
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quinta-feira
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segunda-feira
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quinta-feira
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sábado
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quarta-feira
domingo
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Sabes e agora neste caminho de hoje?
- ainda não tens de saber a conversa das palavras mas começa a escutar
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quarta-feira
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domingo
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domingo
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A - colher afecto como os campos a terra os troncos - no meio as mãos deitam-se dentro das raízes. Como o sol a receber a casa luz a entrar dentro de tudo. A casa deixou de ser casa. Estava lá dentro.
- O encontro do ser com o seu interior tomado liberdade.
sim, com as mãos por terminar
quarta-feira
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- a dança no abraço do corpo (um braço) um afecto de um lado chega ao outro no caminho feito sem distância, a mão segura o olhar fechado.
sexta-feira
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O que guardas contigo
(levo) - o pedaço continuado sorriso feito em silêncio de modo a escutares
Fiz-te dizer?
assim que as palavras falavam antes da voz. A voz aberta (roda a maçaneta da porta onde entras o corpo) que te vê quando fechas os olhos.
- Sim, o corpo tocado em si.
terça-feira
domingo
quinta-feira
de um bom sentimento teu
terça-feira
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O espelho brilhante não brilha em parte alguma:
Se nada há desde o princpio
Onde se acumula o pó?
domingo
quinta-feira
sexta-feira
quinta-feira
-
(...)
terça-feira
E as flores, para que são as flores?
sábado
Lido ao acaso
sexta-feira
Mesmo que encerre os meus olhos a respiração continua
Encontro uma folha enquanto respiro em silêncio, nela me deito em corpo e espírito e me demoro. Defronto uma respiração alargada que me desfaz. Desamparo palavras ao silêncio que se demora na minha companhia, estendo a mão onde ele se dissolve em mim e eu lhe confesso que fique. Fique até eu adormecer em cuidado e abra a porta para sair à rua do sonho onde a probabilidade existe em ser real. Em ser árvore - silenciosamente fixa permanentemente em movimento - comigo na rua permaneço ao achado e assim caminho levando os passos e os olhos mais à frente tocando a observação. Fui ao sol buscar – mando o ar cá para fora, ele cansa-me cá dentro
quinta-feira
Sem estar à espera
Sento-me, recomponho o corpo, olho em frente. Observo a imagem devolvida pelo espelho; alguém a olhar e a sorrir. Eu retribuo. Aquele sorriso naquele momento eram todas e as únicas palavras que estavam a ser ditas, e eu escutei com toda a atenção. Dentro da conversa alguma agitação, sinto-me a ser cuidadosamente tocada a partir das pontas dos cabelos até chegar ao pescoço, a respiração alcança um arrepio. Os meus olhos vão-se fechando, permanecendo devagarinho no escuro onde se vê um branco e algumas cores. A massagem termina. Sou convidada a sentar-me noutra cadeira. Vou expondo o meu pedido, observando o que me é dito. A nossa melhor conversa centra-se num olhar atento aos lábios, são eles que dão voz às palavras onde toda a linguagem está imersa em gestos sorrisos olhares e as mãos. As mãos a fazerem o que de melhor sabem, tocar, sentir, fazer. Durante esta permanência de momentos e uma satisfação de sorrisos, a linguagem verbal não respirava para poder ser dita através da voz. Quando não se tem voz, a beleza do mundo dirige-se a outros sentidos. Quando não se espera ouvir uma palavra, alcança-se uma infinidade de diálogo. Mesmo que este decorra num cabeleireiro.
CONFERÊNCIA DE SIMEON LOCKHART NELSON NA ESAD.CR - CALDAS DA RAINHA
Na sua intervenção, o criador contextualiza a abordagem da sua produção artística, enquanto articulação entre natureza e tecnologia, que fundamenta filosófica e historicamente a partir de uma teorização do ornamento. Presentemente, Nelson utiliza na sua escultura processos de base computacional na criação quer de instalações interdimensionais (representação da quarta dimensão do tempo, mudança, crescimento e decadência), quer de trabalhos focados na representação digital (explicitando uma linguagem de bitmaps e linhas vectoriais).
No quadro da dicotomia entre reducionismo e holismo, Nelson contribui para este debate tão actual nos campos da ciência e da filosofia, a partir do modus operandi das artes plásticas.
Evento em Língua Inglesa.
Abstract e breve biografia em anexo.
Simeon Lockhart Nelson encontra-se em Portugal para participar na exposição colectiva OBJET PERDU, que inaugura no próximo dia 28 de Janeiro na PLATAFORMA REVÓLVER em Lisboa.
www.simeon-nelson.com
ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN
CALDAS DA RAINHA ˆ CAMPUS 3
Rua Isidoro Inácio Alves Carvalho
2504-917 Caldas da Rainha ˆ Portugal
Tel. + 351 262 830 900 ext:385